A Casa Acolhedora Carlos Seelen, que acolhe provisóriamente pessoas em situação de vulnerabilidade social, está passando por uma reestruturação. A Prefeitura busca aprimorar as dependências do espaço que abriga migrantes, assim como busca promover a qualidade do atendimento às pessoas que passam pela instituição.

A instituição é um serviço de acolhimento, para adultos e família. Ela faz parte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e oferece acolhimento provisório (temporário), garantindo proteção integral e preservando a privacidade de pessoas do mesmo sexo ou da mesma família, com as conexões familiares rompidas ou fragilizadas.

O principal objetivo do espaço é contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos. Também se trabalha com o objetivo de restabelecer relações, convívios familiares e/ou sociais, além de propiciar a autonomia dos atendidos na unidade.

A instituição fornece alimentação, estadia, roupas e calçados para pessoas em situação de rua, assim como passagem de ônibus intermunicipal para migrantes e o atendimento psicossocial. "Recebemos pessoas em trânsito e sem condições de se sustentar. Oferecemos as refeições, banho e local para dormir de forma confortável", explicou o coordenador da Casa, Fabiano Antônio de Oliveira Silva – Sargento Fabiano.

A Casa Acolhedora tem uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, cuidadores e funcionários que garantem, além da alimentação, segurança e limpeza do ambiente, cerca de cinco refeições diárias. "A primeira às 7 horas da manhã, quando é servido o café. Depois, às 11, o almoço. Às 15, café da tarde. Às 19h30, é oferecido o jantar e, já mais tarde, antes de dormir, servimos a ceia", detalhou a assistente social, Lusiane Battisti.