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Em 10/11/2010 às 11h15

Pimentão pode diminuir doenças ligadas a memória

Pesquisa que vem sendo realizada na Universidade de Illinois, EUA, está investigando a alimentação rica em luteolina – um composto vegetal encontrado em pimentões, cenouras, salsão, azeite, alecrim, hortelã e camomila. Até agora, os cientistas descobriram que esses alimentos podem ajudar na redução da inflamação no cérebro relacionada ao envelhecimento. Desta maneira, uma dieta nutritiva pode inibir a liberação de moléculas que danificam o órgão, impedindo a evolução de déficits de memória.

Após analisarem os efeitos da luteolina em um rato em processo de envelhecimento, os pesquisadores estão dando ênfase na observação de microglias, células imunitárias especializadas que se localizam no cérebro e medula espinhal. Uma infecção estimula a microglia a produzir moléculas sinalizadoras, as citocinas, que por sua vez induzem uma série de mudanças químicas no cérebro. Algumas dessas moléculas, no entanto, induzem um "comportamento doentio", como sonolência, perda de apetite, déficit de memória e comportamentos depressivos. Do mesmo modo, inflamações no cérebro parecem ser um fator-chave no desenvolvimento de problemas de memória associados à idade.

O pimentão é um vegetal pobre em calorias (apenas 20 calorias por 100 gramas), carboidratos, gorduras e proteínas, mas pode apresentar em sua composição: cálcio, fósforo, ferro e sódio.

A diferença entre as colorações é que o pimentão verde é rico em vitamina C, enquanto o vermelho e o amarelo  são ricos em  vitamina A. Na hora da compra, devem ser selecionados os que estiverem limpos (sem machucados), firmes e com a casca brilhante, indicando que estão frescos.

Pimentões são utilizados na culinária em saladas, carnes e molhos, porém são de mais fácil digestão quando consumidos cozidos do que quando crus. Os frutos maduros são utilizados para a produção de páprica (pimentão em pó).

Fonte: Uai

Tags: saude, alimentação, pesquisa



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