Em 28/09/2020 às 10h37
Em coletiva virtual nesta sexta-feira (25/9), o secretário adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, falou sobre a realização de campanhas de vacinação durante a pandemia. "A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) recomenda cuidados às pessoas que vão até as unidades básicas de Saúde. É muito importante que a população esteja atenta às medidas de prevenção à covid-19 - como manter dois metros de distância nas filas, entre uma pessoa e outra. A imunização continua sendo a maneira mais eficaz e segura de prevenir diversas doenças", explicou.
O secretário adjunto destacou que o Ministério da Saúde alerta para a adoção constante da etiqueta respiratória, que inclui cobrir a boca com a face interna do cotovelo ou com auxílio de lenço descartável ao espirrar, lavar as mãos com frequência, não tocar o rosto e manter o uso de máscara quando sair à rua. Também é recomendado não manter contato próximo por meio de aperto de mão, beijo e abraço, principalmente enquanto a pessoa estiver aguardando para receber a vacina.
Cartão de vacinação
Ao longo da coletiva, Cabral também reforçou a importância de levar o cartão de vacinação para auxiliar no controle e acompanhamento das doses já recebidas. Não só crianças, mas também adolescentes, adultos e idosos devem manter suas vacinas em dia.
Caso o usuário não esteja com o cartão, por perda ou dano, a orientação é que procure o serviço de Saúde onde costuma se vacinar. A partir do chamado cartão espelho, onde ficam arquivados os registros de doses já aplicadas, os profissionais podem avaliar a situação vacinal do usuário. A ausência do cartão não impede ninguém de ser vacinado.
Vacina Mais
As baixas coberturas vacinais têm graves consequências quando o assunto é Saúde Pública: em 2017, 2018 e 2019, Minas Gerais enfrentou epidemia de febre amarela e surto de sarampo por ter parte da população desprotegida. Para garantir a imunização e alertar sobre os riscos a que todos ficam expostos quando a vacinação é ignorada, a SES-MG lançou a campanha Vacina Mais Minas Gerais.
"A intenção é informar e chamar a atenção dos mineiros sobre a necessidade de ampliação da cobertura vacinal para toda população. Graças à vacinação em massa, doenças como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de ser um problema de Saúde Pública no Brasil", destacou o secretário adjunto.