Em 19/08/2020 às 15h03
No local, a PCMG identificou que a propriedade estaria sendo utilizada para o abate ilegal de equinos, suínos e bovinos. Foi averiguado, ainda, que a carne supostamente seria vendida para açougues da região.
Após aumento significativo de furtos de animais e denúncias de abatedouros ilegais na região, a Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), intensificou as investigações na área.
Após levantamentos, os policiais identificaram uma fazenda na região com frequente abate clandestino de animais. Diante dos fatos, na terça-feira (18), com apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a PCMG cumpriu mandado de busca e apreensão no local.
Na fazenda foram encontradas valas com várias carcaças de equinos. "As carcaças apresentavam vários estágios de decomposição, evidenciando que a prática deste crime é recorrente na fazenda", salientou o Delegado responsável pelo caso, José Luiz Quintão.
O local onde as carnes eram acondicionadas apresentavam péssima condições de higiene e foi interditado pelo IMA. As investigações apontam também que a carne de equino estaria sendo comercializada como se fossem de bovinos. Ainda está sob apuração se os proprietários dos açougues que comercializavam a carne tinham ciência da procedência dela ou se também eram vítimas. "Os suspeitos poderão responder por crimes de maus tratos de animais, falta de licenciamento ambiental, furto e roubo de animais e poluição ambiental", informou Quintão.
O dono da fazenda não estava no local no momento da busca e ainda não foi localizado. As investigações continuam para identificar e prender todos os envolvidos.