Em 26/08/2010 às 16h25
Leia reportagem completa na edição desta sexta-feira (26), do Gazeta de Muriaé.
Desde o final do primeiro semestre do ano, quando os Centros de Formação de Condutores (CFC’s) de todo o país tiveram que se adaptar as novas regras do Conselho Nacional de Trânsito, as auto-escolas têm observado um esvaziamento crescente dentro das salas de aulas. Agora, elas correm para conseguir se adequar ás novas regras e tentar conquistar novamente os alunos.
Além da exigência da biometria dentro nos estudos teóricos, agora o CONTRAN também exige que o sistema de leitura digital esteja presente nas aulas práticas. Os CFC’s também vão ter que apresentar uma aprovação mínima de 60% dos alunos caso não queiram perder pontos no sistema do Departamento Nacional de Trânsitos e os instrutores terão que passar mais tempo em cursos e reciclagens de conhecimento, totalizando quase 80% a mais do que no inicio do ano.
Para o instrutor e proprietário da Auto-escola Impacto, Daniel Vilela de Paula, a nova legislação não trás tantos benefícios quanto aparenta. “Nosso interesse é fazer com que os alunos passem e o deles é de conseguir a habilitação.”
Ele explica que a biometria funciona da seguinte forma: se a aula prática começa a partir das 15h e o aluno chegar as 15:10h, não poderá assistir a aula, já que não será contabilizado pelo sistema a presença do estudante, sendo um dos requisitos para fazer a primeira prova de classificação para se obter o Certificado Nacional de Habilitação. O mesmo vale para as aulas de direção.