A taxa média
nacional de vendas do varejo recuou 16,8%, com resultados negativos em todas as 27 Unidades
da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Amapá (-33,7%), Rondônia (-21,8%) e
Ceará (-20,2%).
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação das vendas
do comércio varejista em Minas Gerais foi de -14,6%. Houve resultados negativos em todas as 27
Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-42,8%), Rondônia (-40,8%) e Ceará (-
33,8%).
Quanto à participação na composição da taxa do varejo, o destaque ficou para: Minas
Gerais (-14,6%), Rio de Janeiro (-16,2%) e São Paulo (-16,0%).
Na variação acumulada no ano, observa-se que o indicador do comércio varejista
nacional foi de -3,0%, sendo que 24 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores
negativos, com destaque para Rondônia (-16,4%), Ceará (-14,1%) e Amapá (-11,6%).
Minas
Gerais apresentou acumulado no ano de -3,6%.
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio
varejista nacional foi de 0,7%, sendo que 15 das 27 Unidades de Federação apresentaram
indicadores negativos, com destaque para Rondônia (-6,3%), Ceará (-5,5%) e Piauí (-5,4%).
Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 0,6%.
Em síntese, o volume de vendas no varejo, em abril de 2020, intensifica o cenário de queda
generalizada nos indicadores por conta dos reflexos da pandemia, fechamento de lojas físicas e
diminuição da circulação de pessoas: -16,8% para o comércio varejista e -17,5% para o comércio
varejista ampliado - na série com ajuste sazonal, as quedas mais intensas das séries históricas.
Em termos de atividades, todos os dez setores levantados pela pesquisa apresentaram resultados
negativos na comparação com o mês de março de 2020, com muitos deles registrando os recuos
históricos mais intensos. Isso levou o patamar de vendas ao seu ponto mais baixo, registrando os
maiores distanciamentos dos recordes históricos, tanto para o comércio varejista quando para o
comércio varejista ampliado: 22,7% abaixo do nível recorde (outubro de 2014) para o varejo e
34,1% abaixo do recorde (agosto de 2012) para o varejo ampliado.
O mesmo se dá do ponto de
vista das Unidades da Federação, com todas elas registrando variações negativas tanto na
passagem de março para abril (série com ajuste) quanto no indicador interanual.
Em Minas Gerais, apenas a atividade de hipermercados e
supermercados apresentou variação positiva (5,9%), na comparação com o mesmo mês do ano
anterior, para o comércio varejista. Por outro lado, o setor de outros artigos de uso pessoal e
doméstico (- 63,9%), tecidos, vestuários e calçados (-54,7%) e móveis (-50,6%) apresentaram os
maiores recuos. Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e
peças apresentou recuo de 43,1% e o setor de material de construção, queda de 13,3%.