Em 12/05/2020 às 17h33
A Polícia Civil concluiu mais uma investigação de homicídio ocorrido em Muriaé e pediu a prisão preventiva de I. M. S., de 54 anos, viúva da vítima, por sua participação no caso. O crime ocorreu em 20 de janeiro deste ano.
Naquela noite, Jaci Cândido da Silva, 64 anos foi atingido por um disparo de arma de fogo no rosto, quando atendeu ao chamado de um desconhecido, em sua propriedade rural, localizado na Fazenda do Grama, zona rural de Muriaé.
Jaci havia acabado de chegar a casa com a agora indiciada, quando o agressor lhe gritou pelo nome e, ao ser atendido, efetuou o disparo.
A vítima permaneceu internada em estado crítico durante quase um mês, no Hospital São Paulo, mas não resistiu ao ferimento e faleceu em 26 de fevereiro, por conta da lesão.
As investigações conduzidas pela DHPP/4a DRPC, revelaram fortes indícios de participação por parte de I. M. S., que participou com a Vítima de um churrasco com amigos e familiares durante o dia, onde já apresentava comportamento atípico para os padrões do casal.
Estranhamente a viúva também negou ter ouvido o disparo que vitimou Jaci, mesmo em se tratando de local ermo e pacato, o que chamou a atenção dos Investigadores. De acordo com o apurado, a motivação do crime está relacionada ao patrimônio a ser dividido entre o ex-casal. Depois do tiro que atingiu a vítima, a viúva chegou ao local do fato.
A viúva foi presa temporariamente ainda durante as investigações e indiciada como mandante de Crime de Homicídio Duplamente Qualificado, cuja pena, em caso de condenação, pode ultrapassar os 30 anos. Um segundo Inquérito continua em tramitação para identificar o Executor.