Em 16/04/2020 às 09h05
A pandemia de COVID-19 tem deixado as pessoas mais atentas aos cuidados preventivos amplamente divulgados, como o uso do álcool gel e a correta higienização das mãos, e ainda mais decididas a investirem também no uso de máscaras de proteção.
De olho nos hábitos recém-adotados pela população, na última semana, o Ministério da Saúde publicou uma atualização na qual indica que máscaras de proteção de tecido podem ser confeccionas em casa como aliadas no combate à propagação do novo Coronavírus.
Segundo a Dra. Michelle Zicker, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o uso da máscara industrializada segue orientado exclusivamente para profissionais de saúde e pacientes com sintomas respiratórios e outras condições clínicas, de acordo com indicação médica.
Para que sejam efetivas, as máscaras caseiras devem ser feitas com dupla camada de tecido e de forma que fiquem bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços ao redor do nariz e boca.
"É preciso garantir que o equipamento seja utilizado da forma correta, pois, do contrário, a falsa sensação de proteção pode acabar deixando as pessoas ainda mais expostas", destaca a infectologista.
Um manual com especificações de como o item pode ser feito e utilizado também foi divulgado no site oficial do Ministério da Saúde: https://saude.gov.br.
Quando e como usar
A máscara caseira pode ser usada pela população em geral para prevenir a infecção pelo Coronavírus. "Ao optar por esses itens caseiros, ainda é possível garantir que as máscaras industrializadas estejam disponíveis para aqueles que tenham realmente essa necessidade", explica Michelle.
Embora feito de pano, o acessório não pode ser reutilizado indefinidamente e deve seu usado de forma individual. É preciso observar a vida útil do item, que tem tempo de uso de no máximo duas horas e precisa ser substituído sempre que estiver úmido ou sujo.
Vale lembrar também que, na hora de usá-las, deve-se lavar as mãos antes de a máscara ser colocada e depois de retirada. Em seguida, as máscaras de tecido devem ser lavadas, preferencialmente, com água sanitária.
Rede de Hospitais São Camilo
A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, além de realizar transplantes de medula óssea.
Hoje, a Rede presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece aproximadamente 800 leitos e um quadro clínico de mais de 7,4 mil médicos qualificados.
As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.
A Rede faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma organização religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis há mais de 400 anos. No Brasil desde 1922, a Rede conta com expertise, tradição em saúde e gestão hospitalar.