Pela primeira vez, os servidores públicos municipais de Muriaé receberão o reajuste salarial anual já no pagamento referente ao mês de janeiro, previsto para a próxima sexta-feira (31). O percentual de aumento será de 4,48% e valerá para todos os funcionários da Prefeitura, Fundarte, Demsur e Câmara Municipal, bem como para aposentados e pensionistas do MuriaéPrev.
Até 2019, o reajuste - que precisa ser aprovado pelos vereadores antes de ser concedido - era incluído na folha de pagamento somente após o fim do recesso da Câmara, quando os parlamentares retomavam as reuniões semanais. Com isso, os servidores só recebiam regularmente a reposição da inflação a partir de fevereiro ou março, dependendo de como as atividades caminhassem no Legislativo.
Ainda que fosse compensado pela Prefeitura com pagamentos retroativos ao primeiro mês do ano, o procedimento acabava prejudicando o planejamento de quem gosta de organizar as finanças pessoais com cuidado.
Em 2020, porém, a administração conseguiu agilizar o processo. Logo após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor relativo ao ano passado ter sido anunciado pelo IBGE, a Prefeitura incluiu o assunto na pauta de reunião extraordinária da Câmara ocorrida na última terça-feira (21), concedendo assim o reajuste salarial já na primeira folha de pagamento do ano.
Outras conquistas - A valorização dos servidores municipais tem sido uma das marcas da Prefeitura de Muriaé nos últimos anos.
Os funcionários têm a tranquilidade de saber que o pagamento cai na conta rigorosamente em dia ou até de forma antecipada - como ocorre desde 2017 com a primeira parcela do 13º salário, que vem sendo quitada já no início de julho, em vez de somente em setembro, como ocorria até então.
Já em 2018, nova conquista: o percentual de reajuste foi cerca de 14% acima do aumento que o salário mínimo teve naquele ano.
Os profissionais do magistério, especificamente, também têm o que comemorar: a Prefeitura de Muriaé mantém a política de pagar aos professores da rede municipal valores que estão proporcionalmente acima do piso estabelecido pelo Ministério da Educação, fato que se repetiu com o reajuste de 2020.