Em 20/01/2020 às 11h35
Responsável por 15 mortes no Brasil em 2019, o sarampo é uma doença causada por um vírus. A transmissão pode ocorrer quando uma pessoa infectada tosse, fala ou espirra próxima de outras.
Os principais sinais e sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Além disso, outros sinais podem aparecer em um intervalo de três a cinco dias, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que podem se espalhar pelo corpo.
Crianças menores de 5 anos de idade são mais vulneráveis à doença. Neste ano, mais da metade das mortes registradas ocorreram nessa faixa etária.
Presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Cearense de Pediatria, Robério Leite afirma que o surto de sarampo que o país enfrentou no ano passado está associado à queda do número de pessoas vacinadas. A recomendação do Ministério da Saúde é que ao menos 95% da população esteja imunizada.
Para se proteger da doença, Robério reforça que o único método é tomar a vacina, distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
"É um vírus extremamente contagioso. A única maneira segura de se evitar a transmissão do sarampo é que os indivíduos estejam adequadamente vacinados, para que tenham uma quantidade suficiente de anticorpos de proteção. Assim, em contato com o vírus, estão protegidos e não desenvolvem a doença."
Para que a população entenda que a vacinação é a única forma de se proteger do sarampo e de outras doenças infectocontagiosas, o UNICEF divulga nas redes sociais a campanha global #VacinasFuncionam. No Brasil, um dos principais objetivos da campanha, realizada em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações, é combater as notícias falsas com informação verdadeira.
Estimativa do UNICEF aponta que as vacinas salvam até três milhões de vidas por ano, protegendo as crianças de doenças altamente infecciosas e contagiosas e que podem levar à incapacidade ou à morte, como sarampo, pneumonia, rotavírus e difteria. Vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas. Saiba mais em família.sbim.org.br.
Reportagem, Raphael Costa