Gazeta de Muriaé
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Em 24/04/2019 às 16h01

Governador anuncia fechamento de escola. Diretora e outros representantes recorrem à ALMG

Abandono de obra de escola e demissão de vigilantes também foram assuntos discutidos em reunião de comissão.

Durante a reunião desta quarta-feira (24/4/19), a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu representantes de instituições de ensino que pediram apoio para evitar retrocessos anunciados pelo governo estadual, comandado pelo governador Romeu Zema (Novo). Os assuntos foram o anúncio de fechamento de uma escola em Varginha (Sul), o abandono da obra de escola em  Juiz de Fora (Zona da Mata) e a demissão de vigilantes que atuavam em várias instituições. 

Dilza Mônica, diretora da Escola Professor Fábio Sales, fez um apelo para evitar o fechamento da instituição que comanda. Ela falou sobre os resultados positivos da instituição, localizada em Varginha, que oferece desde 2004 ensinos fundamental e médio, além de educação de jovens e alunos e cursos profissinalizantes.

A escola chegou a ter, segundo ela, 1.500 estudantes. Desde 2016, porém, a entrada de novos alunos estaria sendo cancelada pelo governo estadual e os alunos da zona rural foram transferidos para outra instituição. O número de estudantes atualmente seria metade do patamar alcançado em 2016.

Apoiaram a demanda da diretora, uma professora, um aluno e uma mãe de aluno da Escola Fábio Sales que também estiveram presentes na reunião. Eles falaram sobre as vitórias alcançadas pela educação oferecida pela escola, com melhoria nos índices dos alunos nas provas nacionais de avaliação e com a alfabetização da comunidade local. Também falaram da oferta de cursos profissionalizantes, importantes para a comunidade escolar. Assim, terminaram pedindo que a escola não seja fechada e que ela volte a funcionar em todos os turnos, como acontecia em 2016.

A deputada Beatriz Cerqueira (PT) e os deputados Betão (PT) e Professor Cleiton (DC) repudiaram a decisão de encerrar as atividades em escolas estaduais. Beatriz Cerqueira, presidenta da comissão, ressaltou que é uma falácia dizer que não há demanda pelas vagas de ensino e disse que ela existe, porém a tentativa para reprimí-la é constante. Como exemplo, ela citou a proposta, em governos anteriores, de exigir Carteira de Trabalho assinada para se conseguir matrícula em turno noturno nas escolas estaduais.



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