Em 22/04/2019 às 15h39
No próximo dia 26 de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, data que alerta para a importância do combate à essa doença silenciosa e que pode resultar em complicações cardiovasculares. A hipertensão é uma doença silenciosa que atinge 36 milhões de brasileiros¹, sendo mais de 60% idosos. A condição é preocupante pois a hipertensão está diretamente relacionada com a ocorrência de eventos cardiovasculares, como infarto e AVC¹.
Muitas idas ao banheiro à noite podem indicar hipertensão
Um recente estudo divulgado em março no Congresso Anual da Japanese Circulation Society² revela que adultos que urinam uma vez ou mais por noite têm maior probabilidade de ter pressão arterial elevada, em comparação com aqueles que dormem a noite toda, sem a necessidade de ir ao banheiro.
Entre os participantes do estudo, que tinham em médica 64 anos, cerca de 45% tinham pressão alta, que no estudo foi considerada como maior ou igual a 140/90 (mmHg). Os participantes também responderam a um questionário, onde 69% relatou ter noctúria, que é a necessidade de levantar para urinar durante a noite. Cerca de metade desses indivíduos tinham hipertensão². A partir desses dados, os cientistas calcularam que aqueles que urinavam uma vez ou mais por noite eram 40% mais propensos a ter pressão alta em comparação com aqueles que não tinham eventos noturnos².
Os riscos da insuficiência cardíacaOutra doença cardiovascular que está intrinsecamente ligada à hipertensão é a insuficiência cardíaca, uma das doenças crônicas de mais difícil diagnóstico. A IC ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Consequentemente, o fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos pelo corpo, o que causa falta de ar, inchaço dos membros inferiores e fadiga, entre outros sintomas³.
Temos especialistas disponíveis para falar sobre os riscos da hipertensão e da IC para o organismo e quais as principais abordagens de tratamento. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e também entre os brasileiros4. Segundo dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), mais de 380 mil pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares em 2017, responsáveis por mais de 30% dos óbitos registrados5. Os principais fatores de risco são: sedentarismo, obesidade, hipertensão, diabetes, estresse e níveis elevados de colesterol no sangue5.
Referências: