Em 12/02/2019 às 18h12
A audiência de instrução sobre a morte do taxista Marcelo José da Silva foi realizada na segunda-feira (11) em Muriaé. O crime ocorreu em novembro de 2018.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a instrução é a fase em que o Ministério Público e a defesa do acusado apresentam provas para corroborar as versões deles.
De acordo com informações do TJMG, os três acusados prestaram depoimento na Vara Criminal da cidade. Não foram divulgados outros detalhes sobre o procedimento e não há prazo para definir se eles serão levados a júri.
Crime
O caso começou com o registro do desaparecimento do taxista. O corpo foi encontrado em 09 de novembro na região da Cachoeira do Rio Preto, na zona rural de Muriaé. Três pessoas confessaram o crime e o suposto executor foi quem levou a Polícia Civil ao local onde estava o corpo da vítima. Eles foram presos em flagrante.
O delegado de Homicídios, Rangel Martino, revelou que a vítima foi encontrada com as mãos amarradas atrás do corpo por um cabo USB. Ele relatou também que foram identificados sinais de violência, o que indica que o taxista sofreu violência física antes de morrer: "Localizamos o corpo com sinais de violência, de utilização por parte dos autores de instrumento perfuro-cortante, instrumento contundente. Percebemos que a vítima foi hostilizada com uma faca e uma pedra de tamanho considerável", informou.
Os autores roubaram o carro e os objetos da vítima, por isso o crime foi registrado como latrocínio. Eles tiveram o flagrante ratificado e encaminhados para o Presídio de Muriaé.